Por isto, se você ainda possui alguma dúvida a respeito do assunto, procure maiores esclarecimentos com profissionais da área ou até mesmo se atente aos diversos eventos que têm ocorrido com o intuito de chamar a atenção de todos, inclusive a sua, da importância de pensar no próximo.
E na tentativa de fazer com que este assunto seja cada vez mais recorrente em sua vida, além de agradecer aos doadores, nesta semana da conscientização, mais especificamente no dia 24/09/2013 (terça feira), por meio da parceria que envolve a ALMG, o Complexo MG Transplantes, a Secretaria de Estado de Saúde e a Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig)http://www.fhemig.mg.gov.br/pt/banco-de-noticias/236-complexo-mg-transplantes/2504-monumento-sera-erguido-em-homenagem-a-doadores-de-orgaos foi apresentada uma maquete do monumento que irá homenagear doadores de órgãos.
Aproveito para parabenizar por mais está campanha e muitas ainda aconteçam!
DOAR: UM ATO DE AMOR!!!
Falta de informação ainda é um dos grandes entraves para a doação de órgãos
Quando soube que seu filho Felipe, de 21
anos de idade, tinha sido atropelado, a bordadeira Rose Mary Guirado
(59 anos), correu para o local ainda a tempo de ver as tentativas dos
socorristas para reanimá-lo. Encaminhado para o Hospital João XXIII, da
Rede Fhemig, o jovem deu entrada em estado gravíssimo. Rose Mary
acompanhou tudo, sempre pedindo a Deus que o salvasse. Mas o rapaz teve
morte cerebral. Ao ser comunicada sobre a situação de Felipe, Mary,
apesar da dor, consentiu em doar os seus órgãos. Com esse gesto, além de
ajudar a salvar a vida de pessoas que sequer conhecia, ela realizou o
desejo do filho que, em vida, se declarou doador.
A data de hoje (27), Dia Nacional de
Doação de Órgãos, tem um significado diferente para Mary Guirado que se
tornou voluntária do MG Transplantes há nove anos. Em sua rotina, estão
palestras para os mais diversos públicos, com o objetivo de
conscientizar as pessoas sobre a importância da doação.
Fila de espera
Em Minas Gerais, o MG Transplantes
atua ativamente para a captação de órgãos e tecidos em todo o Estado. No
entanto, embora o número de doadores tenha crescido nos últimos dez
anos, a relação doadores por milhão de população (pmp) ainda não é a
ideal. Neste momento, quase três mil mineiros que estão na fila de
espera por um transplante, aguardam uma segunda chance para continuarem a
viver.
Até o final de julho deste ano, no
Estado, foram registrados 12,3 doadores por milhão de habitantes,
enquanto, no mesmo período, foram feitas 34,9 notificações. Isto
significa que, efetivamente, pouco mais de um terço das possíveis
doações foram concretizadas. Para atingir a meta estabelecida pelo
Ministério da Saúde, de 15 doadores pmp até 2014, é necessário que o
índice de recusa das famílias caia progressivamente.
O coordenador metropolitano do MG
Transplantes, Omar Lopes, ressalta que “a doação é um ato de
fraternidade. As pessoas devem comunicar e deixar claro para os
familiares e amigos a sua condição de doador para que, no momento de sua
morte, sua decisão seja respeitada e a doação seja efetivada”.
Preconceito
Apesar das diversas campanhas
realizadas, regional e nacionalmente, para a conscientização da
população sobre a importância da doação, muitas pessoas ainda se recusam
a autorizar a retirada dos órgãos por não compreenderem a diferença
entre coma e morte encefálica ou cerebral.
Diante desta dificuldade em distinguir
entre uma e outra situação, e, levados pela emoção e pela dor da perda,
os indivíduos com poder de decisão, acabam se recusando a dar o
consentimento. Esta, porém, não é a única razão para a negativa por
parte dos familiares. Motivos religiosos e preconceitos diversos também
contribuem para o cenário atual. “Eu sofri muito preconceito, as pessoas
tinham muita dificuldade para entender a morte encefálica. Me
perguntavam se eu tinha certeza de que o meu filho não estava em coma”,
lembra Mary. Segundo ela, o nível de desconhecimento é geral e independe
da escolaridade. “As pessoas acreditam que o corpo do doador fica
desfigurado. É comum me perguntarem se o caixão do meu filho ficou
fechado”, conta.
Morte encefálica
É preciso ficar claro que a
constatação da morte encefálica é diagnosticada por dois médicos
diferentes, além de ser feita a comprovação por um exame complementar
interpretado por outro médico. Portanto, o estado de coma é a diminuição
das funções cerebrais e pode ser reversível. Por outro lado, a morte
encefálica é a parada total e irreversível das funções do cérebro.
Avanços
No ano passado, no país, foram
realizados 23.999 transplantes. Este é um número histórico, pois
representa um crescimento de quase 89% em comparação à década anterior
que registrou 12.722 cirurgias. No mesmo período, somente em Minas
Gerais, foram feitas 2.314 cirurgias, o que significa uma evolução de
128% em relação a 2002 (com 1015 transplantes), performance acima da
nacional. De 1992 até julho deste ano, 27.730 transplantes foram
realizados em território mineiro.
No Brasil, há 27 centrais de
notificação, captação e distribuição de órgãos, 11 câmaras técnicas
nacionais; 748 serviços distribuídos em 467 centros; 1.047 equipes de
transplantes; além de 62 Organizações de Procura por Órgãos (OPOs).
Fonte: http://www.fhemig.mg.gov.br/pt/banco-sala-de-imprensa/2508-falta-de-informacao-ainda-e-um-dos-grandes-entraves-para-a-doacao-de-orgaos