Expositora Fátima com seus trabalhos: "namoradeiras".
Uns dos trabalhos da Mary: Kit - pano de prato, porta bolo e caneca ou toalha para sair do banho, toalha de visita e chinelo de EVA, bem como pano de prato com decopagem: "boneca",dentre outros.
Peças da expositora Marlene: caixas de madeira e vidros com maravilhosas decopagens, garrafas para licor e vinho, quadros, etc.
Peças da expositora Dorinha: porta bijouteiras, bolsa para viagem, fita métrica moderna, colares, panos de prato, etc.
Trabalhos a expositora Matty: caixas de papel trabalhadas, caixas de madeira, porta copos e calendário de madeira, etc.
Outra peça da Matty: galinha feita com cabaça.
Peças da expositora Carminhas: cartões feitos à mão com decopagem, panos de prato em molde vasado e fraldas pintadas.
Maravilhosos brincos, colares, pulseiras, anéis e arquinhos expostos por Lidiane e Denise.
Trabalhos da expositora Sônia: enfeite para cama de meninas "flor", "galinha pintadinha", trio de sachês com diversos aromas, trio de bomequinhas vietnamitas, peso de porta "abelhinha", "São Francisco", cesta de frutas de pano, etc.
Lingieres maravilhosas expostas por Cida.
Expositoras e organizadoras da Feira: Marlene e Mary (esquerda para direita).
Em busca de novidade me deparei com:
Ansiosa pra casar: Molde chinelo EVA: Bom dia minhas queridas! Passando hj pra postar o molde dos chinelinhos de EVA! Eu falei que ia achar, não falei ;) Segue o Passo a pass...
Entrevista concedida à TV REDE MINAS em 15/02/2012: por meio dessa reportagem você poderá ver como um ato de amor: DOAÇÃO DE ÓRGÃOS, transforma a esperança de um receptor em realidade.
Ato nobre, que perpetua a vida »Minas Gerais comemora aumento no número de doações de órgãosHoje, Dia Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos, Minas celebra o aumento das captações em 347% desde 2006 Jefferson da Fonseca Coutinho - Estado de Minas Publicação: 27/09/2012 06:00
Atualização: 27/09/2012 06:37
Rosemary Guirado mostra foto do filho Felipe, atropelado aos 21 anos, em 2004, que teve os órgãos doados
Faltava
pouco para Felipe alcançar o meio-fio naquela noite de julho de 2004.
Diante de dois amigos já na calçada, o moço, de 21 anos, sucumbiu,
atingido pelo carro de passeio. Recorte triste, mancha no asfalto da
Avenida Cristiano Machado, na Região Norte de Belo Horizonte. Hoje, Dia
Nacional da Doação de Órgãos e Tecidos, não é data qualquer para Rose
Mary Guirado, de 58, doadora e mãe de Felipe, doador, que sonhava ser
professor de educação física. “É duro… a ausência dói muito. Mas tenho o
conforto de saber que a vida dele não foi jogada fora”, emociona-se.
Rose conta que o filho, garoto, aos 14, já havia decidido ser doador.
“Na época falava-se muito pouco no assunto e ele chegou para mim e
disse que queria ser doador e que queria que isso estivesse escrito na
carteira de identidade dele. Apesar de toda a tristeza, alegra-me ter
feito a vontade dele”, sorri em arco miúdo, saudade de quem ama.
Da
vida nova com o infortúnio de Felipe para cá muitas mudanças. O
crescimento em número de doações, segundo dados do MG Transplantes,
chegou a 347% – de 3,6 doações por milhão de população (pmp)
registrados no fim do primeiro semestre de 2006, o MG Transplantes
saltou para 12,5 captações pmp no primeiro trimestre de 2012. Resultado
celebrado pelo governo do estado de Minas Gerais, que promove encontro
hoje no Canal Minas Saúde, na Rua Sapucaí, 429, no Bairro Floresta. Em
Brasília, às 10h, o Ministério da Saúde apresenta balanço anual e lança
campanha publicitária para estímulo à doação. Para o transplantado
Adolpho Von Randow Neto, de 58, o grande entrave ainda é a cultura da
família brasileira, que trata o assunto como tabu. “De um lado temos o
sucesso, a evolução da medicina, com tecnologias que favorecem o
transplante. De outro, a dificuldade dos familiares em lidar com a
decisão da doação”, avalia.
Em 2007, depois de três anos na fila
de espera e muito sufoco provocado por cirrose hepática, Adolpho
recebeu novo fígado. Diz ter presenciado, ainda no CTI do Hospital das
Clínicas, um dia depois do transplante, cena que despertou a sua
atenção: “Havia uma mulher com morte encefálica declarada pelos médicos,
ao meu lado, e a família dizendo que o pastor iria salvá-la. Que não
autorizava a doação”. Pronto para recomeçar a vida depois de período
sofrido de internações, sangramentos, limitações e regras, recuperado, o
aposentado, presidente da Transvida MG, passou a se dedicar ainda mais
a trabalhos sociais voltados para a conscientização da sociedade. Em
2010, o técnico em telecomunicações criou a figura do “transplantador
social” – um agente voluntário, que atua como propagador da importância
da doação de órgãos. Já são mais de 100 em rede, espalhados pelo
Brasil.
Adolpho, também integrante do Conselho Municipal de
Saúde, diz “emocionante” o encontro do último sábado no Parque
Municipal, quando dezenas de transplantados celebraram a nova
oportunidade de vida e protestaram contra a fila de espera em Minas
Gerais, com 2.418 inscritos (números do dia 21). “Muito comoventes os
depoimentos das pessoas. Fica a mensagem de que a morte pode não
significar o fim. A linha da vida pode não ser interrompida. E isso,
por meio da doação de órgãos”, defende. Ana Paula Tomaselli, de 27,
doadora, considera de grande importância poder contribuir para a
expectativa de vida do outro. Conta que desde que passou a conviver com
transplantados por meio do Transvida MG ganhou um novo olhar sobre o
assunto.
Falta de informaçãoOutra
doadora, Luciane Marazzi, de 34, conta que desde muito cedo, em
família, tomou consciência da importância da doação de órgãos. “Tinha
uns 13 anos. Fui fazer a minha identidade e minha mãe colocou no
documento que eu não era doadora. E aquilo mexeu comigo. Em casa, falei
para a minha família que eu queria sim ser doadora”, relembra.
Recentemente, em campanha do Ministério da Saúde nas redes sociais da
internet, Luciane conta com orgulho ter se inscrito doadora “no primeiro
dia”. “O preconceito com a doação de órgãos vem da falta de
informação”, considera.